Dizem as más (ou boas) línguas, que os americanos não gostam de ver filmes com legendas. No entanto, um ilustre filho do Tio Sam, o cineasta Quentin Tarantino que, diga-se de passagem, tem verdadeiras maravilhas no cinema, apresentou ontem, quarta-feira, 20, o seu mais novo filme no Festival de Cannes, “Inglorious basterds’’.
A nova produção de Tarantino, fala de um grupo de judeus americanos, na Segunda Grande Guerra, que vai à procura de nazistas para se vingar, o filme tem diálogos em inglês, mas tem muito em francês, alemão e italiano também, e os nossos amigos gringos vão precisar da legenda ou optar pelas dublagens horríveis que nós estamos acostumados (lê-se: forçados) a ouvir quando não encontramos o filme legendado.
Talvez eles não gostem pelo simples fato de não aceitarem que existe outras nações com idiomas diferentes e tudo que é deles é melhor, é claro que é uma forma generalizada de falar dos americanos, mesmo lá nos Estados Unidos existem pessoas sensatas, mas isso é outra história. Ah! Quentin afirmou: "Não sou um cineasta americano. Eu faço meus filmes para o planeta Terra".
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